Evento detalhou plano para Sergipe ser área livre da Febre Aftosa sem vacinação em 2021
No município de Nossa Senhora da Glória, o Comitê Gestor do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa realizou o segundo Fórum Estadual: Sergipe livre de Febre Aftosa sem vacinação em 2021. No evento, que aconteceu no auditório do Campus Sertão da Universidade Federal de Sergipe (UFS), foram discutidos os critérios e procedimentos definidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a efetivação do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) em Sergipe até 2021.
O Fórum contou com a participação do chefe do Escritório Local da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Ary Osvaldo Bomfim, representando o presidente e a diretora de Defesa Animal e Vegetal da empresa, Jefferson Feitoza e Aparecida Andrade; do Superintendente Federal de Agricultura em Sergipe, Haroldo Araújo Filho; do representante do Sistema Faese/Senar, Denio Leite; do representante da UFS Campus Sertão, Bráulio Correia; além de vereadores, secretários municipais de Agricultura, criadores e técnicos.
Em sua explanação, a coordenadora de Defesa Animal da Emdagro, Rita Selene, detalhou as dezesseis operações do plano estratégico, agrupadas em quatro tópicos de fundamental importância que, segundo ela, deverão ser adotas até 2021, como forma de garantir ao Estado ser área livre da Febre Aftosa sem vacinação. “São elas: a ampliação das capacidades dos serviços veterinários; o fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal; a integração com as partes interessadas no programa de prevenção da Febre Aftosa; e a realização da transição de livre com vacinação para a zona livre sem vacinação em todo o país”, detalhou a coordenadora.
Ainda segundo ela, outro ponto bastante discutido foi o percentual de vacinação exigido pelo Ministério da Agricultura. “Há vários anos, o Estado de Sergipe vem mantendo o índice de percentual mínimo de vacinação, que é de 95% de todo o rebanho por município – índice esse que deverá se manter até maio de 2021, para garantir a retirada por completo da vacinação”, reforçou Rita Selene.