O objetivo principal é manter Sergipe livre de pragas como o Greening, da citricultura.
Segundo maior produtor de citros do Nordeste, com mais de 364 mil toneladas produzidas em 2019, Sergipe se encontra na vanguarda quando o assunto é ausência de pragas e doenças em culturas de alto valor econômico para o Estado, como é o caso da citricultura. Pensando nisso, como forma de manter o status de área livre de pragas quarentenárias, a exemplo do Greening, Cancro Cítrico e Pinta Preta, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) tem intensificado suas ações no controle fitossanitário de propriedades visando combater da introdução de novas pragas nessa e em outras culturas.
No plano de ação em execução da equipe da coordenadoria de defesa vegetal da empresa está prevista a realização de mil levantamentos fitossanitários em propriedades rurais de todo o estado. Desse total, 400 serão em propriedades da cultura do citros, 300 da banana, 200 da palma forrageira, 80 de coco e 20 da cultura da manga. “O objetivo desse trabalho sempre foi o de proteger o Estado da introdução de novas pragas nessas culturas. Por isso, a Emdagro vem realizando levantamento fitossanitário nos pomares do estado, onde são inspecionadas plantas para detecção de possíveis focos de pragas que, oficialmente, se encontram ausentes em Sergipe”, comentou a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.
A importância econômica dessas culturas e os riscos para a economia do estado com o aparecimento de um dessas pragas são a preocupação da Emdagro porque, segundo a diretora, os produtores precisam estar atentos para aparecimento de qualquer sintoma estranho nos pomares. “Para que o controle e o combate no início do problema sejam eficazes, é necessária toda a atenção por parte dos agricultores, pois pragas como o Greening, Cancro Cítrico e Pinta Preta da citricultura, a Sigatoka Negra e Moko para a cultura da Banana, o Amarelecimento Letal para a cultura do Coco, Gorgulho do Caroço da Manga, Cochonilha Carmim na Palma forrageira e a Mosca da carambola, têm importância econômica potencial para áreas onde ainda não estejam presentes e a simples presença delas em determinado local pode comprometer a comercialização de produtos, danificar ou destruir cultivos, plantações e colheitas, e ser um empecilho às exportações, como é o caso da laranja”, explicou.
Aparecida faz um apelo a toda cadeia produtiva dessas culturas para que não adquiram insumos ou materiais vegetativos sem procedência. “A proteção do Estado para a introdução de pragas que não existem em Sergipe é de responsabilidade de todos nós, sobretudo, os agricultores para que tenham consciência da real procedência produtos que são adquiridos fora do estado e caso percebam a circulação cagas suspeitas que entrem em contato com a equipe da defesa vegetal Emdagro através do telefone: 79 3234-2693 ou 2327”, alertou a diretora.