Sergipe mantém 96,09% do rebanho imunizado em primeira etapa da campanha

Emdagro comemora percentual elevado de vacinação de bovinos e bubalinos, em meio à pandemia


 Há 25 anos, o Estado de Sergipe vem mantendo o status de área livre da Febre Aftosa com vacinação. Neste ano de 2020, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas em decorrência da pandemia de Covid-19, o Estado conseguiu imunizar 96,09% do seu rebanho, graças ao comprometimento de criadores, técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Associações de Agricultores e gestores municipais da Agricultura. Ao final da 1ª etapa da campanha, realizada entre 1º e 30 de junho, a Emdagro contabiliza que 989 mil animais, entre bovinos e bubalinos, foram vacinados, e comemora a manutenção do percentual exigido pelo Plano Estratégico do Programa Nacional de Prevenção de Febre Aftosa.

 

De acordo com a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, o índice é motivo de comemoração porque demonstra o grau de comprometimento dos envolvidos na campanha. “Sergipe é um dos principais estados do Brasil com um índice de vacinação bastante elevado. Lembro que esse percentual vem sendo mantido, o que revela o grau de conscientização e comprometimento de gestores públicos, técnicos, entidades de classe ligadas à agropecuária e, principalmente, dos criadores”, ressaltou.

 

Aparecida destaca que o índice se torna ainda mais expressivo considerando as muitas adversidades enfrentadas pela situação de isolamento social imposta pelo novo coronavírus. “Quando tivemos a notícia do primeiro caso da Covid-19 no Brasil, os Estados do Nordeste reivindicaram, junto ao MAPA, o adiamento da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa do mês de maio para junho. Depois, por conta da quarentena, foi solicitada a prorrogação da declaração de vacinação de 10 para o dia 17 de julho. Esse período foi muito difícil para todo mundo. Mas, graças ao esforço dos nossos técnicos nos escritórios da empresa localizados no interior e ao comprometimento do produtor em abraçar, com responsabilidade, a vacinação de seu rebanho, pudemos, novamente, manter o índice vacinal em nosso Estado”.

 

Ainda segundo a diretora, o Ministério da Agricultura suspendeu as medidas que permitiriam aos Estados o reconhecimento de áreas livre da Febre Aftosa sem vacinação em 2021. “Também por conta da pandemia, ficou definido, pelo MAPA, que a segunda etapa da campanha deste ano será no próximo mês de novembro, e que a vacinação será mantida em 2021, adiando a meta de tornar os Estados livres da febre aftosa sem vacinação. A suspensão da vacina dependerá, além dos bons percentuais de imunização, da realização de outras ações em parceria com os pecuaristas”, explicou.

 

Para o presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho, a união ainda maior de todos os servidores da empresa, para alcançar esses resultados, foi um dos pontos mais valorosos da campanha deste ano. “Em um período difícil, onde a Covid-19 afasta as pessoas das ruas, atingimos um excelente percentual de vacinação. Isso se dá graças ao envolvimento das equipes das unidades Central, Estadual e Local, independente de serem ou não da área da Defesa Animal. Todos foram imprescindíveis para o sucesso da campanha”, avaliou Jefferson.

Emdagro prorroga prazo de declaração de vacinação contra a Febre Aftosa

Criadores podem realizar a entrega dos documentos através de meios virtuais

 

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) prorrogou até o dia 17 de julho o prazo final para criadores de bovinos e bubalinos realizarem a declaração de vacinação contra a Febre Aftosa. Os produtores rurais que fizeram a imunização dos rebanhos durante o mês de junho devem encaminhar a declaração de vacinação e as notas fiscais de compra das vacinas à Emdagro. O criador que não atender ao prazo sofrerá medidas punitivas e restritivas. Diante da pandemia, a declaração pode ser realizada através de meios virtuais.

 

Neste ano, por conta das regras de isolamento em prevenção à Covid-19, a Emdagro criou canais digitais para receber os comprovantes de realização da vacinação, e o produtor rural pode encaminhar esses documentos, digitalizados, por meio whatsapp (79) 99191-4341, pelo e-mail codea@emdagro.se.gov.br ou presencialmente, no escritório da Emdagro mais próximo, de segunda à sexta-feira, no horário de 07h às 13h. A declaração de vacinação, comumente disponível nos escritórios, também pode ser baixada no site da empresa: www.emdagro.se.gov.br.

 

O prazo, que seria encerrado no dia 10 deste mês, foi prorrogado em razão de dificuldades apresentadas por criadores para realizar a declaração durante o período de pandemia, informa a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade. “Recebemos as reivindicações de produtores rurais através dos nossos escritórios no interior, então encaminhamos a solicitação para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que autorizou prorrogação da declaração”, explicou a diretora.

 

A diretora de Defesa Animal e Vegetal ressalta ainda a importância de realizar a declaração. “Não basta apenas o produtor vacinar, ele tem que, obrigatoriamente, declarar que o fez junto à Emdagro no prazo correto. Com a declaração, o produtor tem acesso a vários benefícios, como a linhas de créditos, ficha sanitária e movimentação de seus animais através da Guia de Trânsito Animal (GTA)”, ressaltou Aparecida.

Os produtores que adquirirem a vacina em conjunto, também deverão apresentar a declaração de vacinação em conjunto. O produtor rural que não entregar a declaração de vacinação dentro do prazo é considerado infrator pelo Sistema Estadual de Saúde Animal e fica sujeito, além da incidência de multa, a sanções diversas, como a impossibilidade de realizar operações de crédito e comercialização de seus animais, produtos e subprodutos.

 

 

 

Emdagro reforça importância da vacinação junto aos criadores de bovinos e bubalinos na reta final da campanha

Prazo para vacinação se encerra em 30 de junho e, para declaração de vacinação, em 10 de julho

 

A primeira etapa de 2020 da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa em Sergipe está na reta final. Criadores de bovinos e bubalinos têm até 30 de junho para vacinar seus rebanhos e até 10 de julho para encaminhar a declaração de vacinação e a nota fiscal de compra da vacina à Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe – Emdagro. O produtor rural que não segue as regras é considerado infrator, pelo Sistema Estadual de Saúde Animal, e fica sujeito, além da incidência de multa, a sanções diversas, como a impossibilidade de realizar operações de crédito e comercialização de seus animais, produtos e subprodutos.

Neste ano, por conta das regras de isolamento em prevenção à Covid-19, a Emdagro criou canais digitais para receber os comprovantes de que a vacinação foi feita, e o produtor rural pode entregar esses documentos, digitalizados, por meio whatsapp (79) 99191-4341, pelo e-mail codea@emdagro.se.gov.br ou presencialmente, no escritório da Emdagro mais próximo, de segunda à sexta-feira, no horário de 07h às 13h. Para que Sergipe siga sendo considerada Zona Livre de Febre Aftosa, a meta é de vacinar 1,1 milhão de cabeças de bovinos e bubalinos até o final da campanha, que começou no dia 1º de junho em todo o Nordeste, exceto Bahia. Primeiramente agendada para ocorrer em maio deste ano, a campanha foi adiada por um mês, por conta do isolamento decorrente da pandemia do novo coronavírus.

A declaração de vacinação, comumente disponível nos escritórios, também pode ser baixada no site da empresa: www.emdagro.se.gov.br. A entrega deste documento preenchido, e das notas fiscais da compra da vacina, é obrigatória e tem 10 de julho como prazo final. De acordo com a Lei 3.112/1991 e o Decreto Estadual nº 18.959/2000, o criador que não atender os prazos exigidos pelas campanhas de vacinação contra a Febra Aftosa, sofre medidas punitivas, de forma isolada ou cumulativa, em caso de reincidência. A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, avalia que a campanha está transcorrendo bem, mas reforça, junto aos criadores que ainda não vacinaram, a importância de cumprirem com essa obrigação, para evitar riscos à saúde do seu rebanho, prejuízos aos seus negócios rurais e à defesa sanitária do estado de Sergipe.

“Pedimos, a todos os produtores rurais, nessa reta final da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, que agilizem a compra da vacina, façam a vacinação e providenciem, imediatamente, realizar a declaração de seus animais junto à Emdagro. Pois a campanha se encerra dia 30 de junho e os produtores que não fizerem a declaração até o dia 10 de julho, ficam impossibilitados de realizar financiamento bancário, fazer a comercialização de seus animais, além do pagamento de multa”, alertou Aparecida Andrade. A nota fiscal da compra das vacinas, anexadas à declaração de vacinação a ser entregue, confirma que as doses foram adquiridas nas lojas autorizadas pelo Ministério da Agricultura. Ainda segundo ela, os produtores que adquirirem a vacina em conjunto, também deverão apresentar a declaração de vacinação em conjunto.

 

Experiências sergipanas de Assistência Técnica Rural integrarão Projeto de Cooperação entre Brasil e Colômbia

  Duas experiências exitosas na área de Assistência Técnica e Extensão Rural, com enfoque na agroecologia, desenvolvidas pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) nos municípios de Porto da Folha e Itabaiana, foram selecionadas para fazer parte da troca de experiências do novo projeto de Cooperação Trilateral Sul-Sul entre Colômbia, Brasil e as Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O projeto visa aprimorar políticas públicas através da gestão do conhecimento para a Agricultura Camponesa, Familiar e Comunitária (ACFC) em territórios rurais colombianos, considerando o enfoque agroecológico “Semeando Capacidades”.

 

A primeira experiência exitosa se desenvolve no município de Porto da Folha, com a execução do Projeto Dom Hélder Câmara, que busca consolidar sua atuação no desenvolvimento de projetos orientados para a exploração da avicultura caipira e mista, suinocultura, bovinocultura de leite e de corte, caprinos, ovinos e apicultura. A segunda experiência vem do município de Itabaiana, onde a Emdagro mantem um Centro de Desenvolvimento Tecnológico, no qual são desenvolvidas várias ações de agroecologia, a exemplo de capacitação de agricultores e técnicos, certificação de produtos agroecológicos e de pesquisa, num trabalho integrado com a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

 

O presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho, não esconde sua satisfação em ver que as ações desenvolvidas pela empresa vêm recebendo destaque nacional e internacional. “Nós ficamos muito felizes em mostrar que o nosso trabalho, apesar de todas as dificuldades, se destaca dentre os trabalhos de todos os Estados brasileiros. Sergipe e cinco outros estados (Alagoas, Pará, Paraná, Maranhão e Rondônia) tiveram experiências exitosas selecionadas, e vamos aguardar as discussões, para que, ao final da pandemia, essas experiências sejam visitadas pelos técnicos e agricultores colombianos, num intercâmbio entre os dois países”.

Jefferson destaca ser importante divulgar essas experiências, mostrando que Sergipe tem ações de destaque na área de Ater. “Precisamos mostrar esses resultados significativos, porque são ações que mostram a preocupação do Governo de Sergipe, através da Emdagro, com os pequenoa agricultores. As políticas públicas aplicadas corretamente permitem que eles possam ter condições bem melhores de vida. E esse acordo de cooperação sul/sul vai permitir, aos países, conhecer as experiências um do outro e ver como podem melhorar. Esse é o grande mote desse acordo de cooperação”, ressaltou.

 

Cooperação Sul-Sul

 

O projeto colombiano é realizado em conjunto pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR), representando o governo da Colômbia; o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), por parte do Brasil; e escritórios da FAO na Colômbia, Brasil e Regional para América Latina e Caribe, com parceria com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Ater (ASBRAER) e a Agência Nacional de Ater (ANATER). A iniciativa faz parte do projeto regional ‘América Latina e Caribe sem Fome 2025’, em execução no âmbito do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO.

O termo de cooperação, que visa contribuir para a melhoria das condições de bem-estar e condições de vida da população rural da Colômbia, com foco na melhor oferta de serviços públicos dirigidos para a ACFC colombiana, terá um investimento na ordem de 800 mil dólares, 50%de cada país, a ser executado ao longo de 13 meses, iniciados em dezembro de 2019. O projeto busca subsidiar mudanças nas políticas colombianas, mas por tratar-se de uma cooperação sul-sul, isto se dará de maneira horizontal através de um diálogo de saberes e experiências, proporcionando aprendizados e mudanças também no lado brasileiro, que poderá organizar o histórico de construção e implementação das políticas públicas, possibilitando melhor avaliação de acertos e erros, sistematizando boas práticas e retomando as redes de conhecimento no entorno da agroecologia.

Sergipe inicia primeira etapa da campanha de vacinação contra Febre Aftosa em 1º de junho

Emdagro estima vacinação de 1,1 milhão de cabeças de bovinos e bubalinos até o final do mês.

 

Começa na próxima segunda-feira, 1º de junho, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa de 2020 em todo o Nordeste, exceto a Bahia. Agendada para ocorrer em maio deste ano, a campanha foi adiada por um mês, por conta do isolamento preventivo à pandemia do coronavírus. Responsável pela campanha em Sergipe, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), chama a atenção dos criadores para a importância da vacinação. A meta é de vacinar 1,1 milhão de cabeças de bovinos e bubalinos até o dia 30 de junho, para que Sergipe siga sendo considerada Zona Livre de Febre Aftosa – este ano, ainda com vacinação.

 

Segundo a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, deverá ser vacinado todo o rebanho: de mamando a caducando. “As vacinas devem ser adquiridas nas lojas autorizadas pelo Ministério da Agricultura; e precisam ser transportadas e mantidas, até a hora de vacinar, em caixas de isopor com gelo. O criador deverá preencher a declaração de vacinação, que está no site da Emdagro e nos escritórios locais da empresa. Depois enviar essa declaração e a nota fiscal pelo Whatsapp, e-mail ou entregar presencialmente, em dos escritórios em seu município”, orienta Aparecida.

 

Os frascos contendo as vacinas contra a Febre Aftosa devem ser mantidos, do momento da compra até o da aplicação, na temperatura recomendada entre 2°C e 8°C. Também são orientações da Emdagro que a dosagem de 2ml da vacina seja aplicada em cada animal, por meio de injeção na parte da ‘tábua do pescoço’ do bovino ou bubalino. Segundo os técnicos da Emdagro, essa é uma forma de evitar o surgimento de abcessos vacinais nas partes de onde são feitos o aproveitamento dos cortes mais nobres de carne, como o lombo – de onde são extraídos o contrafilé e a picanha.

 

Este ano, devido ao isolamento social recomendado, a Emdagro receberá as cópias da declaração de vacinação preenchida pelos pecuaristas e as notas ficais das vacinas, adquiridas em revendas agropecuárias autorizadas pelo MAPA, através do número (79) 99191-4341, pelo aplicativo Whatsapp; pelo e-mail codea@emdagro.se.gov.br ou pessoalmente, em um dos escritórios locais da empresa nos municípios (vide horário especial de funcionamento). A declaração de vacinação, comumente disponível nos escritórios, também pode ser baixada no site da empresa: www.emdagro.se.gov.br.

 

Todos os anos, a campanha contra a Febre Aftosa acontece em duas etapas: a primeira realizada no mês de maio, e a segunda, no mês de novembro. Este ano, o adiamento foi oficializado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em abril, atendendo às solicitações das agências de defesa sanitária que compõem o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (FONESA). Há 25 anos, o estado de Sergipe é livre da Febre Aftosa com vacinação. O que contribuiu para que o todo o território nacional, desde 2018, seja área livre da Febre Aftosa com vacinação. “Se Sergipe alcançar um índice de vacinação acima de 95% este ano, os criadores estarão contribuindo para que o estado consiga, futuramente, o status de área livre da Febre Aftosa sem vacinação”, completou Aparecida Andrade.

 

ACESSE AQUI O MODELO DE DECLARAÇÃO DE VACINAÇÃO ATUAL-1

Agricultores constatam alta produtividade da palma forrageira distribuída pelo Governo em 2019

Resultados do plantio começam a aparecer para atender às necessidades alimentares dos rebanhos

 

A pandemia de coronavírus tem gerado um cenário de dificuldades em praticamente todas as cadeias produtivas, e não é diferente no campo. Agricultores familiares e pequenos criadores seguem produzindo em casa, mas experimentam alguma queda em sua geração de renda a partir da redução das possibilidades de escoamento. Com isso, as políticas públicas de apoio a pequenos produtores tornam-se ainda mais significativas, trazendo alento para o homem do campo. É o caso do Programa de Distribuição de Sementes, através do qual o governo de Sergipe realizou, em 2019, a distribuição de 4 milhões de raquetes de palma forrageira e 4.408 sacos de 50 kg de fertilizantes a 1.100 produtores rurais de 12 municípios sergipanos, para contribuir com a melhoria da bacia leiteira, amenizando a crise alimentar dos animais nos períodos de fortes estiagens. E os resultados começam a aparecer.

O produtor rural Davi Morais, da comunidade Pirajá, município de Simão Dias, recebeu da Emdagro 3.400 raquetes de palma da variedade Orelha de Elefante Mexicano, resistente a estresse hídrico e à cochonilha-do-carmim – praga capaz de devastar os palmais. Hoje, ele conta que vem conseguindo multiplicar sua produção, diante da alta produtividade do cultivo. “Minha área plantada é de 0,3 ha. e com essa palma toda vou alimentar meu gado. Estou muito satisfeito com o programa de distribuição de palma e, daqui a dois anos, pretendo devolver a quantidade que peguei da Emdagro [Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe], para favorecer outro produtor”, disse o agricultor.

O chefe do escritório da Emdagro em Simão Dias, César Valadares, explica que o cultivo deve servir para a ampliação das áreas plantadas de palma no estado. “Para participar da distribuição de palma forrageira, os beneficiários do programa assumiram o compromisso de repassar metade de sua produção, futuramente, para que outras cinco pessoas sejam beneficiadas, multiplicando o alcance do benefício para outros produtores rurais”, explicou.

No município de Monte Alegre, o produtor rural José Lucas dos Santos, da comunidade Jurema, também não esconde sua satisfação com a palma recebida. “Eu, assim como muitos agricultores do meu povoado e do meu município, sou beneficiário da palma forrageira distribuída pela Seagri e pela Emdagro. Recebi raquetes de palma, adubos e assistência técnica, e estou muito satisfeito com todos os resultados que estão acontecendo”, frisou o produtor, que também é beneficiário do programa Dom Hélder Câmara.

A execução do Programa de Distribuição de Sementes de Palma (assim como de sementes de arroz e milho crioulo e certificado) foi realizado com recursos da ordem de R$ 776.654.000,00, oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza – Funcep, disponibilizados por meio de convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS), a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e a Emdagro. Os municípios atendidos pela edição 2019 do programa foram Aquidabã, Canindé de São Francisco, Gararu, Itabi, Monte Alegre, Poço Redondo, Poço Verde, Porto Da Folha, Simão Dias, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória e de Lourdes.

Emdagro completa 58 anos de ações voltadas ao povo rural sergipano

Empresa desenvolve software para rastreamento de agrotóxicos no Estado e ganha destaque pelo alto índice de vacinação contra Febre Aftosa em 2019

 

Nesta quinta-feira (24), a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) completa 58 anos de ações para fortalecer as cadeias produtivas da agropecuária sergipana. Responsável por realizar Assistência Técnica e Extensão Rural, Defesa Animal e Vegetal, Pesquisa e Ações Fundiárias, a empresa foi criada em 1962, através de convênio entre o Governo de Sergipe, o Banco do Nordeste do Brasil S/A e a Arquidiocese de Aracaju. Com sede na capital (Aracaju), a empresa atua em todo o Estado através dos escritórios regionais nos municípios de Boquim, Lagarto, Nossa Senhora da Glória e Propriá, e 32 escritórios locais.

 

Atualmente, a empresa realiza o desenvolvimento de novo software para rastreamento do comércio e uso de agrotóxicos em todo o Estado, o que possibilitará ampliar e melhorar o controle sobre a aplicação de agrotóxicos, beneficiando produtores e consumidores de produtos agropecuários em geral. “São 58 anos de história, construindo a credibilidade e a capacidade de se reinventar para superar os desafios da atualidade, e não são poucos. A Emdagro conta com uma equipe de trabalho comprometida com a família rural, que é maior riqueza da empresa. Por isso, quero parabenizar, agradecer e abraçar a todos que dão a alma e o coração por nossa instituição”, celebrou o presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho.

 

Uma ação que mereceu destaque, em 2019, foi o sucesso da cobertura vacinal contra a Febre Aftosa, com índice de 96,24% de vacinação em todo o rebanho de bovinos e bubalinos, o que deu à Sergipe o status de área livre da doença com reconhecimento internacional. Durante o mesmo ano, em outras ações, a empresa prestou assistência a 33.858 agricultores familiares e produtores sergipanos e beneficiou 2.151 produtores rurais com a emissão de títulos de propriedade. Além disso, fez visitas técnicas a propriedades rurais em comunidades e a centenas de organizações rurais no campo do associativismo, além de realizar capacitações e eventos técnicos que beneficiaram 5.334 produtores rurais e profissionais de diversas áreas.

 

Vale destacar que a Emdagro nasceu com outro nome, lá em 1962. Criada como Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural de Sergipe (Ancar-SE), a empresa surgiu com o objetivo inicial de incluir a grande massa de trabalhadores da agricultura nos benefícios das leis trabalhistas. Ao longo de sua história, a instituição se tornou a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), depois foi transformada em Departamento de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro) e, já na gestão do ex-governador Marcelo Déda, voltou a ser Emdagro, permanecendo assim até hoje.

 

Atuação

 

A Emdagro executa diversos programas e projetos governamentais para o desenvolvimento e fortalecimento das cadeias produtivas da agropecuária. Dentre eles, está o programa de Distribuição de Sementes, que investe R$ 1.432.485,00 na aquisição e distribuição gratuita de sementes certificadas de milho e arroz, beneficiando mais de 18.750 agricultores familiares. Além disso, também atua no Programa Mais Palmas para o Sertão, que distribui sementes de palma e sacos de fertilizantes para 1.221 agricultores familiares do sertão sergipano, a partir do investimento de R$ 776 mil. Outro grande campo de atuação é no Programa de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), onde atua com o objetivo de melhorar a genética do rebanho ao inseminar vacas de pequenos criadores em 12 municípios do semiárido, num investimento total de R$ 155 mil reais.

 

No âmbito do meio ambiente, a Emdagro desenvolve o Programa Água Doce que, com recursos financeiros aplicados através da SEDURBS/SERHMA, implanta e gerencia sistemas de dessalinização de águas subterrâneas em 29 comunidades rurais do semiárido sergipano. Ainda na área do meio ambiente, o Programa Águas de Sergipe já investiu mais de R$ 3.255.000,00 no desenvolvimento de Sistemas de irrigação em pequenas propriedades, no reflorestamento de matas ciliares ao Açude Macela. No desenvolvimento de ações referenciais de combate à pobreza e apoio ao desenvolvimento rural sustentável, a Emdagro realiza o Programa Dom Hélder Câmara. Nos arranjos produtivos, implantou projetos agropecuários e não agropecuários através do Projeto Dom Távora. Já para a ação de redução do desemprego sazonal decorrente das entressafras dos cultivos e cana de açúcar e da citricultura, atua no Programa Mão Amiga.

Primeira Etapa da Campanha Contra Febre Aftosa é adiada para junho

Emdagro divulga medida definida pelo Ministério da Agricultura, frente a pandemia do coronavírus

 

Diante da necessidade de aliar o isolamento social recomendado no enfrentamento à pandemia de coronavírus à manutenção dos cuidados com a sanidade de bovinos e bubalinos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) adiou de maio para junho a realização da primeira etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa no Nordeste, exceto a Bahia. A medida atende às solicitações das agências de defesa sanitária que compõem o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (FONESA) e foi oficializada na última terça (07).

 

“Tendo em vista os encaminhamentos resultantes de reunião realizada no dia 06 de abril, contando com a participação de representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/MAPA), dos Serviços Veterinários das Unidades Federativas signatárias do Ofício n° 001/2020 – FONESA/NE e da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), além da presidência do FONESA, informamos que a I Etapa de Vacinação de 2020 das Unidades Federativas de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe será realizada no mês de junho de 2020”, informou o Ministério da Agricultura, por meio de ofício.

Em Sergipe, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe – Emdagro é a responsável pela campanha contra a Febre Aftosa. Segundo a Diretora de Defesa Animal e Vegetal, Aparecida Andrade, a alternativa indicada pelo Ministério objetiva preservar a cobertura vacinal adequada, no cenário atual do Covid-19. “A medida adotada pelo MAPA atende aos anseios das agências sanitárias que compõem o Fonesa nesse período de coronavírus, assim como aos anseios decorrentes do enfrentamento da emergência sanitária, de forma a evitar – ao mesmo tempo – transtornos intransponíveis para a certificação sanitária de animais, produtos de origem animal e para a manutenção do reconhecimento nacional e internacional da condição de livre da doença com vacinação, que prevê a manutenção de vacinação sistemática e cobertura vacinal adequada”, destacou.

 

Aparecida explica que a medida em nada altera o calendário do Estado de Sergipe, que objetiva tornar-se área livre da Febre Aftosa sem vacinação em 2021. “Não estamos suspendendo a campanha de vacinação. Estamos adiando de maio para junho a realização da sua I Etapa, que deverá ser obedecida por todos os criadores, para que possamos garantir ao nosso Estado o status de área livre de Febre Aftosa sem vacinação a partir do próximo ano”, alertou a Diretora.

 

Todos os anos a campanha contra a Febre Aftosa acontece em duas etapas: a primeira realizada no mês de maio e a segunda, no mês de novembro. Há 25 anos, o Estado de Sergipe vem se mantendo como área livre da doença com vacinação, e índice vacinal acima do exigido pelo Ministério da Agricultura, que é de 95% de todo o rebanho, para a retirada definitiva da vacinação.

Justiça homologa acordo sobre Plano de Saúde dos servidores da Emdagro

Na última quinta-feira (09) o juiz da 3ª Vara Cível da Comarca de Aracaju, Luiz Gustavo Serravalle Almeida, homologou o acordo firmado entre a Emdagro e a Associação de Servidores da Empresa (Assem) pondo fim ao litígio que envolve o Plano de Saúde da categoria.

Pela proposta homologada, a Emdagro pagará o débito com o Plano de Saúde na ordem de R$ 1.800.000,00, dividido em 10 parcelas iguais, juntamente com as parcelas dos meses subsequentes, que correspondem aos 100% da contrapartida da empresa sobre o montante dos associados, já nesse mês de abril.

A proposta foi feita pela diretoria da Emdagro e aceita pela categoria no dia 2 de abril, e estava aguardando apenas a homologação da justiça. “O pagamento do que fora acordado sobre o plano de saúde da categoria ocorrerá ainda neste mês de abril. Estávamos justamente aguardando a homologação da justiça para darmos continuidade ao processo de pagamento do débito”, esclareceu o Presidente da Emdagro Jefferson Feitoza de Carvalho.

Instituições debatem linha de crédito para agropecuária sergipana

Em videoconferência realizada na última segunda-feira (06), com participação de representantes Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro) e das secretarias municipais de Nossa Senhora da Glória e Porto da Folha, o Banco do Estado de Sergipe informou que, além das linhas de crédito já disponíveis, poderá oferecer linha de crédito emergencial para o setor agropecuário, durante o período de pandemia do coronavírus. Segundo o Banese, os primeiros investimentos devem sair ainda este mês.

“Provocamos esse debate com o Banese justamente visando buscar alternativas de crédito para os empreendimentos rurais, devido ao cenário econômico complicado causado pelas medidas restritivas de prevenção ao coronavírus”, disse o secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim. Ele indagou ao Banese se os investimentos sugeridos pelo banco para a agropecuária estão dentro da linha de crédito de até R$ 500 milhões para atender a cadeia produtiva sergipana, anunciada pelo governador Belivaldo Chagas no último dia 31 de março.

O gerente da Área de Crédito de Desenvolvimento do Banese, Bruno Santiago, afirmou que, para além dos investimentos já anunciados pelo governador, o banco trabalha com outras linhas, a exemplo do crédito para investimento – recurso destinado à aquisição de bovinos (matrizes e reprodutores para corte e leite), à melhoria e à ampliação de estruturas necessárias ao desempenho da atividade pecuária, e à implantação de culturas agrícolas. “Temos também investimento para operações de custeio, a exemplo do custeio ração, custeio milho. A sugestão agora é colocar em prática a linha de crédito ‘Desenvolve Banese’, para investimentos. A operação de crédito será de acordo com a capacidade de pagamento de cada cliente, com taxa de juros de 5,50% a.a. mais IPCA. O cliente pode ter bônus de 20% de adimplência sobre os juros”, explicou.

Os secretários municipais da Agricultura de Nossa Senhora da Glória, Djalci Aragão; e de Porto da Folha, Pedro de Souza Júnior, apontaram como prioridade incentivos financeiros às fabriquetas de leite. “A cadeia produtiva do leite é a mais importante no momento. Gostaria, inclusive, de solicitar o apoio da Seagri e da Emdagro para, junto ao governador, justificar a importância de uma tarifa reduzida para o consumo de água nas fabriquetas de leite. O custo atual da água inviabiliza o pagamento de crédito bancário”, destacou o secretário Djalci Aragão. Ainda segundo ele, 46 agroindústrias de leite estão em fase de regularização no município de Glória e necessitam de incentivos financeiros.

“Nós já temos quase 200 agroindústrias de leite visitadas e com relatório feito pela Emdagro. Poderíamos iniciar o processo de financiamento com linha de crédito para aquelas que nos procuraram e estão adiantadas no processo de regularização”, sugeriu o presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza. Ele pediu que o Banese buscasse solução, no sentido de flexibilizar algumas exigências, como a solicitação de comprovação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), visto que os servidores públicos não podem providenciar esta documentação de forma presencial, conforme decreto estadual de recolhimento social.


Texto: Ascom Seagri

Última atualização: 10 de abril de 2020 15:12.