Maior parte do recurso deverá ser aplicado na aquisição de alimentos in natura de agricultores rurais para alimentação de alunos
Uma roda de conversa promovida pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) debateu com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) as novas deliberações trazidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE) para o Programa de Alimentação Escolar (PNAE). De acordo com a Resolução nº 6 [de maio de 2020] do FNDE, os recursos para alimentação dos alunos de escolas estaduais e municipais deverão ser aplicados com o mínimo de 75% para aquisição de alimentos in natura ou minimamente processados, de 20% para alimentos processados ou ultraprocessados e, no máximo 5% para aquisição de ingredientes culinários como temperos diversos.
Entre os pontos normatizados, a Resolução recomenda aos municípios a aquisição anual de, no mínimo, 50 tipos diferentes de alimentos in natura ou minimamente processados, que garantam a segurança alimentar dos alunos, com cardápios adequados às situações especificas, considerando cultura, tradições e hábitos alimentares saudáveis. Os técnicos do Sebrae fizeram um breve resgate das discussões realizadas em encontros anteriores com outros segmentos envolvidos no processo. Do Sebrae participaram a
gerente da Unidade de Ambiente de Negócios, Marianita Mendonça, e a consultora de Políticas Públicas – Compras Governamentais, Mirya Córdova Cintra.